Os planos da Suécia de afrouxar a política monetária em agosto sofreram um golpe. Os dados mais recentes mostram que a inflação subiu inesperadamente para 2,9% em junho, superando significativamente as previsões dos analistas e lançando dúvidas sobre se o banco central seguirá com o corte da taxa de juros planejado.
🔹 Aumento acentuado em comparação com maio
Em maio, a taxa de inflação CPIF do país (que exclui os custos de juros hipotecários) era de 2,3%, e a maioria das previsões de junho variava entre 2,4% e 2,5%. O banco central da Suécia, o Riksbank, esperava 2,4%. Mas o número real de 2,9% surpreendeu até mesmo os analistas mais experientes.
O economista Johan Lof do Svenska Handelsbanken chamou os números de "uma surpresa significativa em termos de crescimento da inflação", alertando que este aumento adiciona incerteza à próxima reunião do Riksbank em agosto.
💼 Os mercados ajustam as expectativas
Os preços de mercado já reagiram. Enquanto os traders anteriormente esperavam um corte de 8 pontos base em agosto, essa projeção agora caiu para apenas 7 pontos base. Alguns investidores acreditam que um movimento mais significativo pode ser adiado até setembro, possivelmente com um corte de 17 pontos base.
O Governador do Riksbank, Erik Thedéen, e quatro outros decisores políticos estão agendados para se reunir no dia 19 de agosto para avaliar a situação. Na sua última reunião, a 18 de junho, reduziram a taxa de política monetária em 25 pontos base e sugeriram que mais cortes poderiam ocorrer mais tarde este ano—se a inflação o permitir.
⚠️ SEB e Nordea Soam o Alarme
O analista da SEB Johan Javeus observou no X que o pico da inflação em junho foi um grande obstáculo e disse àqueles que esperam um corte em agosto: "Pensem novamente."
Entretanto, o grupo financeiro Nordea afirmou que o seu cenário base assume que o Riksbank manterá as taxas estáveis em 2,00%, e que os novos dados de inflação reforçam esta posição.
🌍 A inflação da zona euro mantém-se em 2%, mas os riscos permanecem
Enquanto a Suécia luta com a inflação crescente, a zona euro permanece relativamente estável. De acordo com o Eurostat, a inflação da zona euro é de 2%, precisamente o objetivo do Banco Central Europeu (ECB).
Em junho, a inflação na Alemanha caiu inesperadamente para 2%, enquanto França e Espanha registaram ligeiros aumentos. No geral, a situação está dentro das expectativas, e o BCE é amplamente esperado para manter a sua taxa de depósito chave inalterada em 2% durante a sua reunião de final de julho. Um último corte de 25 pontos base pode seguir-se em setembro.
🛢️ Riscos Externos: Petróleo, Tarifas e Geopolítica
O Economista Chefe do BCE, Philip Lane, disse que a "principal fase de desinflação—de um pico de 10% para 2%—está agora atrás de nós." No entanto, ele enfatizou que os formuladores de políticas devem permanecer atentos a novas perturbações.
Isto inclui:
🔹 A política tarifária de Donald Trump, que pode impactar o comércio global
🔹 Preços do petróleo voláteis
🔹 Tensões no Médio Oriente
Os dados domésticos na Suécia também refletem uma economia em desaceleração: a confiança do consumidor e o PMI industrial diminuíram nos últimos meses.
🔍 Resumo
Embora a zona euro permaneça dentro da sua faixa de meta de inflação, a Suécia enfrenta uma pressão inflacionária renovada que pode levar o Riksbank a reconsiderar os seus planos de afrouxamento monetário. A próxima reunião de política de agosto está a moldar-se como um momento crítico, e os investidores estão a observar de perto.
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Aviso:
,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educacionais e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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A Inflação da Suécia Aumenta para 2,9%, Ameaçando as Esperanças de Redução da Taxa em Agosto
Os planos da Suécia de afrouxar a política monetária em agosto sofreram um golpe. Os dados mais recentes mostram que a inflação subiu inesperadamente para 2,9% em junho, superando significativamente as previsões dos analistas e lançando dúvidas sobre se o banco central seguirá com o corte da taxa de juros planejado. 🔹 Aumento acentuado em comparação com maio Em maio, a taxa de inflação CPIF do país (que exclui os custos de juros hipotecários) era de 2,3%, e a maioria das previsões de junho variava entre 2,4% e 2,5%. O banco central da Suécia, o Riksbank, esperava 2,4%. Mas o número real de 2,9% surpreendeu até mesmo os analistas mais experientes. O economista Johan Lof do Svenska Handelsbanken chamou os números de "uma surpresa significativa em termos de crescimento da inflação", alertando que este aumento adiciona incerteza à próxima reunião do Riksbank em agosto.
💼 Os mercados ajustam as expectativas Os preços de mercado já reagiram. Enquanto os traders anteriormente esperavam um corte de 8 pontos base em agosto, essa projeção agora caiu para apenas 7 pontos base. Alguns investidores acreditam que um movimento mais significativo pode ser adiado até setembro, possivelmente com um corte de 17 pontos base. O Governador do Riksbank, Erik Thedéen, e quatro outros decisores políticos estão agendados para se reunir no dia 19 de agosto para avaliar a situação. Na sua última reunião, a 18 de junho, reduziram a taxa de política monetária em 25 pontos base e sugeriram que mais cortes poderiam ocorrer mais tarde este ano—se a inflação o permitir.
⚠️ SEB e Nordea Soam o Alarme O analista da SEB Johan Javeus observou no X que o pico da inflação em junho foi um grande obstáculo e disse àqueles que esperam um corte em agosto: "Pensem novamente." Entretanto, o grupo financeiro Nordea afirmou que o seu cenário base assume que o Riksbank manterá as taxas estáveis em 2,00%, e que os novos dados de inflação reforçam esta posição.
🌍 A inflação da zona euro mantém-se em 2%, mas os riscos permanecem Enquanto a Suécia luta com a inflação crescente, a zona euro permanece relativamente estável. De acordo com o Eurostat, a inflação da zona euro é de 2%, precisamente o objetivo do Banco Central Europeu (ECB). Em junho, a inflação na Alemanha caiu inesperadamente para 2%, enquanto França e Espanha registaram ligeiros aumentos. No geral, a situação está dentro das expectativas, e o BCE é amplamente esperado para manter a sua taxa de depósito chave inalterada em 2% durante a sua reunião de final de julho. Um último corte de 25 pontos base pode seguir-se em setembro.
🛢️ Riscos Externos: Petróleo, Tarifas e Geopolítica O Economista Chefe do BCE, Philip Lane, disse que a "principal fase de desinflação—de um pico de 10% para 2%—está agora atrás de nós." No entanto, ele enfatizou que os formuladores de políticas devem permanecer atentos a novas perturbações. Isto inclui: 🔹 A política tarifária de Donald Trump, que pode impactar o comércio global
🔹 Preços do petróleo voláteis
🔹 Tensões no Médio Oriente Os dados domésticos na Suécia também refletem uma economia em desaceleração: a confiança do consumidor e o PMI industrial diminuíram nos últimos meses.
🔍 Resumo Embora a zona euro permaneça dentro da sua faixa de meta de inflação, a Suécia enfrenta uma pressão inflacionária renovada que pode levar o Riksbank a reconsiderar os seus planos de afrouxamento monetário. A próxima reunião de política de agosto está a moldar-se como um momento crítico, e os investidores estão a observar de perto.
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